Autor: Leandro Rodrigues de Barros do Vale
Você já ouviu falar a
expressão “Chegou a hora de separar o joio do trigo” ou “essa é a hora de
separar os homens dos meninos”?
Essas expressões representam o
momento em que são ministrados treinamentos, pois através destes você pode
trazer os trabalhadores para o seu lado ou afastá-los de vez.
E focando a área de Segurança
do Trabalho é fundamental que tenhamos os trabalhadores do nosso lado para que
eles deem a devida atenção quando orientados sobre procedimentos de segurança
ou até mesmo assuntos sobre a importância do uso de EPI.
A quantidade de treinamentos é
importante, mas a qualidade destes é que vai determinar a reputação do Técnico
de Segurança do Trabalho perante os trabalhadores.
Desta maneira, o ministrante
do treinamento deve se preparar, dominar o assunto a ser tratado e estar
atualizado.
Um
treinamento de SST básico deve ter os seguintes tópicos:
História da Empresa: apresentando a empresa
desde a sua fundação até os dias atuais, informando fusões, aquisição e em
quais estados ou países atua, quais são seus produtos, e demais informações
relevantes;
Política da Empresa: objetivando as ações
dos profissionais de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho, na busca de reduzir os incidentes e acidentes através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle;
Procedimentos de Segurança da Empresa: quanto aos trabalhos
em altura, espaço confinado, eletricidade, entre outros;
Controle de Segurança e Saúde no Trabalho: citar quais programas
de segurança a empresa cumpre, exemplo: PPRA, PCMSO, Laudo Ergonômico, Laudo de
Insalubridade, Laudo de Periculosidade, entre outros;
Matriz de Perigos e Riscos: conforme as
atividades, os riscos expostos bem como as formas de controle;
Plano de Emergência e Contingência: informando o plano,
quem são os Brigadistas, como estão identificados e o que estão aptos a fazer
em caso de ocorrência;
Telefones de Emergência: quais são os números e
onde encontrá-los;
Indicadores de Acidentes: objetivos e
indicadores de acidentes, se houverem;
Mapas de Risco: classificando os
riscos sejam eles, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes;
Equipamentos de Proteção Coletiva: citar os EPC´s
disponíveis, exemplo: porta corta fogo, luz de emergência, ar condicionado,
detector de fumaça e entre outros;
E, NR 6 – Equipamentos de Proteção
Individual: este tópico é o mais importante, pois ele deve abranger as
obrigatoriedades do empregador bem como a dos empregados quanto a
disponibilização e uso dos EPI´s, orientação aos empregados sobre a ficha de
EPI, controle de entrega e termo de responsabilidade sobre os mesmos.
Os aspectos de saúde e segurança no trabalho
quando não respeitados, podem gerar acidentes, trazendo prejuízos aos
Empregadores e Empregados.
Autor: Leandro Rodrigues de
Barros do Vale
Formação: Técnico de Segurança
do Trabalho e Bacharel em Administração.
Cursos
Extracurriculares: Auditor Interno ISO 14001, Auditor Interno
OHSAS 18001, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviço em Eletricidades,
Instrutor de NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis e Brigada de Incêndio.
Veja também:
Avaliação do colaborador para treinamentos
Integração
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