01. INTRODUÇAO
Conforme
o Ministério da Agricultura o Brasil lidera o ranking de maior exportador de
carne bovina do mundo desde 2008 e as estatísticas mostram crescimento também
para os próximos anos. A exportação de carne bovina crescerá a 2,15% ao
ano, enquanto a carne de aves a 3,64%.
Fonte: <http://www.escravonempensar.org.br/biblioteca/moendo-gente-a-situacao-do-trabalho-nos-frigorificos/>
Os
números são benéficos para o Brasil, mas a realidade é outra, conforme a ONG
Repórter Brasil apresenta em seu trabalho “Moendo Gente” que:
“Provavelmente, quem compra
uma picanha, uma linguiça ou um filé de frango no supermercado também não
imagina que, por trás do pacote bem embalado, existam histórias de milhares de trabalhadores
que adoecem e se lesionam gravemente todos os dias nas linhas de abate de
bovinos, suínos e aves. Graves cortes com facas, além de doenças causadas por
movimentos repetitivos e pela exposição
constante ao frio, fazem parte do duro cotidiano dos trabalhadores dos
frigoríficos brasileiros”.
Fonte: <http://www.escravonempensar.org.br/biblioteca/moendo-gente-a-situacao-do-trabalho-nos-frigorificos/>
FIGURA 02: As duas
caras das indústrias de carnes no Brasil.
Não há dúvidas quanto à importância da
indústria de carnes para a economia brasileira. Porém, é preciso conter a
euforia e analisar esse fenômeno com olhos críticos. Se os dados econômicos vão
muito bem para as empresas do setor, o mesmo não se pode dizer dos indicadores
sociais. Estatísticas oficiais do próprio governo federal mostram que trabalhar
em um frigorífico é comprovadamente uma atividade de risco. (ONG Repórter Brasil, 2013).
Muita gente argumenta que há problemas na
organização do trabalho em todos os setores econômicos; que não é viável fazer
as pessoas pararem de comer carne; que as críticas só prejudicam a imagem do
país e beneficiam interesses estrangeiros; ou até mesmo que o sofrimento de
alguns é o preço inevitável a se pagar pelo progresso. (ONG Repórter Brasil, 2013).
A verdade, no entanto, é que muitos dos
problemas gerados aos trabalhadores poderiam ser atenuados ou até mesmo sanados
com mudanças muito simples. No caso dos frigoríficos, por exemplo, até já
existem leis e normas que protegem a saúde dos empregados, mas que nem sempre
são devidamente cumpridas pelas empresas – já que isso encareceria o processo
produtivo e diminuiria as margens de lucro. (ONG Repórter Brasil, 2013).
De qualquer maneira, é possível mudar a
realidade do trabalho em frigoríficos, reduzindo o ritmo de trabalho,
implementando pausas ao longo do expediente e introduzindo inovações
tecnológicas. Em resumo, melhorar as condições de trabalho nas indústrias de
carne nem de longe é uma missão impossível. (ONG Repórter Brasil, 2013).
Faça o download do Artigo completo na figura abaixo.
Referências
bibliográficas
GUEIROS.
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frigoríficos – Disponível em:
<http://nrfacil.com.br/blog/?p=6529>. Acesso em: 17/09/2015.
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Regulamentadora 36 – Seg. e Saúde no trabalho em empresas de abate e
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http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>.
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REVISTA CIPA – Análise: NR 36 trouxe melhorias para as
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REVISTA PROTEÇÃO – O trabalho em frigoríficos e a NR 36 do
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http://www.protecao.com.br/noticiasdetalhe/AAjaJ9y5/pagina=13>. Acesso em:
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TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - Turma reconhece direito de
adicional de insalubridade a ajudante de frigorífico – Disponível em:
<http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/14127596>.
Acesso em: 17/09/2015.
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