segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Avaliação do Colaborador para treinamentos.

Diante de tantos requisitos legais de Segurança e Saúde do Trabalho e Meio Ambiente, surgem inúmeros tipos de treinamentos para efeito de atualização, conhecimento e conscientização.
Para averiguação da qualidade do treinamento, muitos profissionais e empresas utilizam a ferramenta “Avaliação do Colaborador”, onde são avaliados o conteúdo programático, material didático, tempo, locais e instrutores. Por fim o funcionário pode proporcionar sugestões, pontos de melhorias e elogios.


Segue neste post um exemplo da “Avaliação do Colaborador” para treinamentos. 


Obs. O arquivo esta em PDF devido à segurança da informação, buscando valorizar os direitos autorais e os profissionais que trabalham com assessorias em seg. e saúde do trabalho e meio ambiente.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Colaborador do Mês

Marcelino Peres De Oliveira (Agosto/2016) 
Função: Técnico de Segurança do Trabalho
Empresa: CSE – Mecânica e Instrumentação Ltda.
Site da empresa: http://www.csemil.com.br
Formações: Técnico em Segurança do Trabalho – (Arquimedes/Campinas 2006)

Tenho 10 anos de experiência na área de Segurança do Trabalho e assim que terminei o curso tive a oportunidade de trabalhar na empresa MANSERV como Auxiliar de Segurança em uma unidade da Refinaria de Paulínia (REPLAN), a maior refinaria de petróleo da Petrobras, em termos de produção, e foi onde dei os meus primeiros passos na área de segurança do trabalho e aprendi muito, aliás, continuo aprendendo a cada dia mais. Desde então, já trabalhei em muitas outras empresas que atuam no sistema Petrobras, tais como: RIP, POTENCIAL, TRA, CALORISOL, NIPLAN, BARITECH, SIFIC e atualmente atuo na CSE.
No começo sempre temos mais dificuldades e com elas também muitos aprendizados, aos poucos fui percebendo que para fazer com que seu trabalho seja reconhecido e para que seu trabalho valha a pena, você tem que em primeiro lugar, fazer com que seu dia valha a pena, pois, se ao acordar pela manhã achando que vai ter um dia ruim, com toda certeza o seu dia não será uma maravilha, mas se começar a aceitar os obstáculos do dia-a-dia como momentos de aprendizagem e encara-los de frente, com tranquilidade sem nervosismo e afobação, as coisas vão se encaixando no seu devido fluxo, e acho que essa lição serve para qualquer profissional.
Trabalhando esses anos na REPLAN, levo como aprendizagem, além da gestão do anexo III que faz com que a empesa atenda de forma correta e efetiva toda documentação de SMS, levo as diferenças culturais como um grande ganho profissional e pessoal, já que encontramos com trabalhadores de todo o Brasil, e algumas vezes temos que ser meio Psicólogos e valer-se da Psicologia, para fazer com que toda sua equipe siga corretamente as normas de segurança, já que se tem um jeito para falar com cada um, as pessoas são suas parceiras de trabalho, ou seja, devemos saber todas as normas, porém, o diferencial esta em saber falar e no trato com as pessoas para se ter um ambiente seguro.
Portanto, a dica que dou para um profissional de Segurança do Trabalho que está começando ou para aqueles que pensam em trabalhar na área, é, conheça os colaboradores da sua empresa, fale com eles abertamente e se puder todos os dias, descubra o que gostam de fazer nos seus finais de semana, descubra como é sua família, se tem apelidos, de como gostam de serem chamados, quais são seus gostos e por ai vai. Assim, conhecendo bem as pessoas da sua empresa, você vai saber se tal pessoa tem medo de altura, ou se a pessoa não gosta de certas brincadeiras e aos poucos, criando esse vínculo, eles vão te olhar como um parceiro de trabalho e não como em muitas outras empresas que vejo por ai, em que o Técnico de Segurança é visto como uma pessoa que veio para encher o saco e atrapalhar o trabalho. Os colaboradores vão sentir tão confiantes que vão te pedir opiniões sobre suas atividades no trabalho, e com isso, você também irá aprender muitas coisas, ouvindo-os como pessoas e não como simples funcionários, é isso uma troca produtiva e que te faz crescer.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Permissão de Trabalho - Trabalhos a Quente


Conheça nossas postagens anteriores:

Trabalho a quente. O Que é?

Procedimento de Trabalho a quente.

Neste post segue para download um modelo de Permissão de Trabalho para trabalhos a quente.

Clique abaixo para o download.


Obs. O arquivo esta em PDF devido à segurança da informação, buscando valorizar os direitos autorais e os profissionais que trabalham com assessorias em seg. e saúde do trabalho e meio ambiente.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Recuperação de Matas Ciliares no Estado de São Paulo

Em toda sua história, o ser humano se instalou próximo às margens dos cursos d’água, devido à disponibilidade abundante dos recursos naturais, tais como a água, a pesca, a caça, a extração de madeira, entre outros, necessários para a sua subsistência, além destas áreas serem mais produtivas em função da maior fertilidade natural. Assim, muitas cidades foram desenvolvidas junto às margens de rios, eliminando-se nesse processo todo tipo de vegetação ciliar.
As áreas localizadas próximas aos corpos hídricos foram os primeiros ambientes a sofrerem degradação pelas ações antrópicas, e até hoje continuam sob forte pressão. Em conseqüência da falta de planejamento e conseqüente destruição dos recursos naturais, particularmente as florestas, a cobertura florestal nativa brasileira foi sendo fragmentada, cedendo espaço para cultivos agrícolas, pastagens e cidades. Este processo de degradação das matas ciliares resultou em um conjunto de problemas ambientais: a extinção de várias espécies da fauna e da flora, as mudanças climáticas locais, a erosão dos solos e o assoreamento dos cursos d’água, além da alteração da qualidade da água.
Segundo os dados do Inventário Florestal da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (2009), a cobertura vegetal nativa do estado é de 17,5%, sendo que a maior proporção da cobertura está localizada na região litorânea. Tal redução da cobertura vegetal se deu ao intenso processo de ocupação do interior paulista conduzido pela expansão da agricultura.
Os remanescentes florestais existentes hoje no Estado de São Paulo correspondem a pequenos fragmentos florestais circundados pela agricultura e parcialmente degradados pelas ações do homem. Assim, os remanescentes florestais não estão efetivamente preservados, e o isolamento destes pequenos fragmentos pode ocasionar a extinção de muitas espécies da fauna e flora. 
O processo de degradação das matas ciliares, além de desrespeitar a legislação, que torna obrigatória a preservação das mesmas, resulta em vários problemas ambientais, de modo que a recuperação destas áreas torna-se urgente, sendo que as mesmas possuem um papel estratégico na proteção dos cursos d’água, na preservação da qualidade da água, na conservação da biodiversidade da flora e da fauna e na formação de corredores ecológicos entre as poucas reservas de matas nativas ainda existentes no Estado de São Paulo.


Conheça o trabalho de monografia desenvolvido pelo Sr. TADEU HENRIQUE SCHAION em 2011 como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Ambiental na Universidade São Francisco (Campinas).

Título: RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar a importância da preservação e recuperação das vegetações ciliares e suas principais funções ecológicas e hidrológicas na proteção das áreas em que estão inseridas, bem como as principais técnicas e metodologias utilizadas para a recuperação das matas ciliares, levando-se em consideração todo o processo de sucessão envolvido, as principais espécies nativas utilizadas no Estado de São Paulo, as metodologias empregadas para a recuperação e revegetação das áreas degradadas, visando sempre a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade existente.


Palavras-chave: Recuperação. Mata ciliar. Área de Preservação Permanente.


Faça o download da Monografia: “Recuperação de Matas Ciliares no Estado de São Paulo”.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Içamento de Cargas / Trabalhos próximos ás redes elétricas.

Reunião Pré-içamento

Antes de ser iniciado qualquer trabalho numa obra que tenha rede de energia elétrica, a pessoa responsável deve contatar a companhia de energia elétrica. Pode ser que seja possível que as linhas sejam temporariamente desviadas em torno da obra, ou desernegizadas.
Entretanto, se nenhuma dessas opções são possíveis, os procedimentos seguintes devem ser observados.
Uma reunião na obra deve ser executada envolvendo a pessoa responsável pelo trabalho, à companhia de energia, o operador e todas as pessoas envolvidas no içamento (rigger, ajudantes, sinaleiros, etc.), para que se estabeleça os procedimentos a serem seguidos.
Todos sem exceção devem entender estes procedimentos e também estarem cientes do perigo de trabalhar próximo a redes elétricas energizadas.

Utilizando um sinaleiro ou rigger.

É difícil para o operador de dentro da cabine avaliar as distâncias com precisão. Entretanto, um sinaleiro deve ser designado com o único intuito de alertar o operador quanto à aproximação ou movimentação inadequada de qualquer parte do guindaste ou da carga para um determinado local.
Além disso, ninguém pode tocar qualquer parte do guindaste ou da carga, a menos que o sinaleiro permita.
Considere o uso de rádio para que o sinaleiro e o operador mantenham contato constante.


Vento e Cabo guia.

Tenha cautela próximo a redes elétricas com grande distância entre postes, pois mesmo vento fraco pode balançar os fios e alterar a zona proibida. Nestes casos é aconselhável aumentar a folga mínima.
Todos os movimentos do guindaste operando próximo à rede elétrica devem ser lentos e a operação suave.

Sinais e Acessórios de alerta.

Instale adesivos duráveis na cabine de operação e fora, alertando para o perigo de eletrocussão.


Restringindo á área de trabalho

Em trabalhos próximos às redes elétricas, delimite a área de trabalho para que somente pessoal envolvido na operação tenha acesso. Um modo eficiente é utilizar-se de cavaletes e fita zebrada.
Considere a utilização de bolas ou bandeirolas apropriadas que colocadas nas linhas elétricas, melhoram a visibilidade das mesmas e ajudam a identificar a zona proibida.


Contato com a rede elétrica

Se o guindaste entrar em contato com a rede elétrica, PERMANEÇA NA CABINE. NÃO ENTRE EM PÂNICO. Você deverá estar seguro enquanto estiver numa voltagem constante no interior da cabine.
Oriente todo pessoal para MANTER-SE AFASTADO do guindaste e da carga. O solo ao redordo guindaste também estará energizada.


Tente afastar a máquina do contato em pelo menos entre 3.50 a 4.50.

Se o contato não puder ser quebrado, o operador deve permanecer na cabine até que as linhas sejam desenergizadas.

Evacuação de Emergência

Se você tiver que abandonar a cabine do guindaste antes das linhas serem desenergizadas, (se o guindaste estiver pegando fogo por exemplo), NÃO desça da máquina, PULE!!.
Fazer contato entre o guindaste e o solo poderá ser fatal


NÃO CORRA, NEM DE PASSOS LONGOS a corrente elétrica é descarregada no solo em forma de gradiente e a diferença de voltagem entre os gradientes pode ser fatal.
A maneira correta de abandonar a máquina nesta situação é o “pulo do Canguru” com braços abertos.
Uma vez no solo continue dando pulos curtos com ambos os pés firmemente unidos.
Assim que você estiver em segurança afastado do guindaste, procure auxílio médico.

Procedimento pós-contato com a rede elétrica.

Relate o incidente para a empresa de energia, pois as linhas elétricas podem necessitar reparos.
Também, verifique todo o guindaste para se assegurar de que ele não foi danificado pelo contato com a rede elétrica. Em caso de dúvida sobre um possível dano, contate o fabricante do guindaste.
O cabo de aço em particular pode precisar ser trocado.

Referências:

- SLIDESHARE. Segurança no Trabalho – Segurança para movimentação de Cargas. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/Risoaldo/29596744-elevacaoemovimentacaodecargas >. Acesso em: 18/08/2016.
- SLIDESHARE. Curso de Rigger. Disponível em: < http://pt.slideshare.net/clodoaldooliveira520/curso-de-rigger-37283071 >. Acesso em: 18/08/2016.
- SLIDESHARE. Curso de Segurança do Trabalho para Operador de Equipamento Hidráulico Guindauto NR 11 do MTE. Disponível em: < http://pt.slideshare.net/marcojustino/apostila-operador-de-guindauto >. Acesso em: 18/08/2016.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Regras de Segurança com Empilhadeiras

Antes de iniciar qualquer serviço, inspecione detalhadamente o equipamento.

Não faça alterações no equipamento, só opere se o mesmo estiver em boas condições de funcionamento.

Não opere o equipamento sob efeito de medicamento forte ou bebida alcoólica.

Não ande sob os garfos quando eles estiverem elevados.

Não transporte pessoas em hipótese nenhuma (Caronas).

Não trafegue com braços, pernas e cabeça fora do equipamento.

Não permita que pessoas não habilitadas operem os equipamentos.

Não corra de forma nenhuma.

Não freie bruscamente, principalmente quando estiver com a carga.

Não se desloque em rampas acentuadas, quando necessário a carga deve estar para o lado mais alto.

Não se esqueça de acionar o freio de mão, quando estacionar o equipamento.
 
Não trafegue e nem estacione com os garfos elevados.

Não eleve cargas mais pesadas que as indicadas e nem trafegue sem visibilidade.

Referências

DOCSLIDE. 14 Regras simples de Segurança. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/empilhadeira-empilhadeira-14-regras-simples-de-seguranca.html>. Acesso em: 10/08/2016

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Insalubridade em Atividades com Ferramentas Vibratórias na Construção Civil

Reynaud Maurice, médico francês, foi o primeiro a descrever em 1862, os distúrbios vasculares observados em indivíduos expostos as vibrações de mãos e braços, em sua tese intitulada local asphyxia and symmetrical gangrene of the extremities (do inglês, gangrena local e simétrica das extremidades).
Desde o trabalho pioneiro iniciado em 1911, por Loriga, pesquisador italiano que descreveu a síndrome da vibração nos trabalhadores que operavam marteletes em pedreiras, correlacionando com o fenômeno de Raynaud, muitos pesquisadores têm estudado o assunto, o que resultou em milhares de artigos científicos a respeito das vibrações transmitidas às mãos e braços. A medição e avaliação do grau de severidade da vibração no corpo humano baseiam-se em normas internacionais como a ISO 26312 para corpo inteiro, ISO 53493 para mãos e braços, e ISO 80414 para instrumentação. A NR 155 Anexo 8 faz referência a tais normas para a comprovação ou não da exposição a esse agente para caracterização da insalubridade de grau médio (20%). Contudo essas normas carecem de procedimentos de medição e análise bem definidos o que dificulta a obtenção de resultados reprodutivos. Não são mencionadas em nenhuma delas as técnicas de medição ou requisitos para o uso de dispositivos padronizados de medição de vibração no posto de trabalho como a utilização de almofadas especiais ou pulseiras. A interpretação de alguns itens da norma também é desgastante para quem não está familiarizado com a área.

Conheça mais sobre o assunto através do Artigo desenvolvido pelo Sr. Fabiano Kiam Tomin com o tema “Insalubridade em Atividades com Ferramentas Vibratórias na Construção Civil” como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro de Segurança do Trabalho na Universidade São Francisco (Campinas / SP)

ARTIGO: “Insalubridade em Atividades com Ferramentas Vibratórias na Construção Civil”

Resumo: O presente trabalho teve como objetivo uma caracterização sumária da exposição as vibrações do sistema mão e braço dos operadores de rompedores ou marteletes no setor da construção civil. Embora esta caracterização constitua uma tarefa de alguma complexidade, quer pelos métodos construtivos, quer pela variabilidade das tarefas executadas e pelo tipo e fases da obra, foi possível constatar a produção frequente de níveis vibracionais elevados por parte daqueles equipamentos. O tipo de alimentação, o ano da construção do equipamento, o peso, a energia de impacto, a pressão de operação, o número de impactos por minuto, a potência e a superfície de trabalho constituem, por seu turno, fatores determinantes para os níveis vibracionais transmitidos ao sistema mão – braço. Para além da necessidade de se ter em consideração os níveis vibracionais declarados pelos fabricantes, quando da aquisição dos marteletes, bem como, a eventual adaptação de dispositivos de redução das vibrações transmitidas aos respectivos operadores, sempre como solução de recurso, a adoção de medidas de proteção individual. Estão neste caso a formação e a sensibilização para o uso de luvas antivibração, devidamente homologadas. O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de corpos e às forças que lhes são associadas. Todos os corpos dotados de massa e elasticidade são capazes de produzir vibração. Deste modo, a maior parte das máquinas e estruturas está sujeita a certo grau de vibração e o seu projeto requer geralmente o exame do seu comportamento oscilatório.

Palavras chave: Vibração. Construção Civil.

  
Faça o download da Monografia: “Insalubridade em Atividades com Ferramentas Vibratórias na Construção Civil”