segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O que não pode faltar no treinamento básico de Seg. e Saúde do Trabalho para os colaboradores?


Autor: Leandro Rodrigues de Barros do Vale                                                                                                                                                              
Você já ouviu falar a expressão “Chegou a hora de separar o joio do trigo” ou “essa é a hora de separar os homens dos meninos”?
Essas expressões representam o momento em que são ministrados treinamentos, pois através destes você pode trazer os trabalhadores para o seu lado ou afastá-los de vez.
E focando a área de Segurança do Trabalho é fundamental que tenhamos os trabalhadores do nosso lado para que eles deem a devida atenção quando orientados sobre procedimentos de segurança ou até mesmo assuntos sobre a importância do uso de EPI.
A quantidade de treinamentos é importante, mas a qualidade destes é que vai determinar a reputação do Técnico de Segurança do Trabalho perante os trabalhadores.
Desta maneira, o ministrante do treinamento deve se preparar, dominar o assunto a ser tratado e estar atualizado.

Um treinamento de SST básico deve ter os seguintes tópicos:

História da Empresa: apresentando a empresa desde a sua fundação até os dias atuais, informando fusões, aquisição e em quais estados ou países atua, quais são seus produtos, e demais informações relevantes;

Política da Empresa: objetivando as ações dos profissionais de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, na busca de reduzir os incidentes e acidentes através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle;

Procedimentos de Segurança da Empresa: quanto aos trabalhos em altura, espaço confinado, eletricidade, entre outros;

Controle de Segurança e Saúde no Trabalho: citar quais programas de segurança a empresa cumpre, exemplo: PPRA, PCMSO, Laudo Ergonômico, Laudo de Insalubridade, Laudo de Periculosidade, entre outros;

Matriz de Perigos e Riscos: conforme as atividades, os riscos expostos bem como as formas de controle;

Plano de Emergência e Contingência: informando o plano, quem são os Brigadistas, como estão identificados e o que estão aptos a fazer em caso de ocorrência;

Telefones de Emergência: quais são os números e onde encontrá-los;

Indicadores de Acidentes: objetivos e indicadores de acidentes, se houverem;

Mapas de Risco: classificando os riscos sejam eles, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes;

Equipamentos de Proteção Coletiva: citar os EPC´s disponíveis, exemplo: porta corta fogo, luz de emergência, ar condicionado, detector de fumaça e entre outros;

E, NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual: este tópico é o mais importante, pois ele deve abranger as obrigatoriedades do empregador bem como a dos empregados quanto a disponibilização e uso dos EPI´s, orientação aos empregados sobre a ficha de EPI, controle de entrega e termo de responsabilidade sobre os mesmos.

Os trabalhadores deverão participar de reciclagem quando houver alteração ou de maneira periódica.
Os aspectos de saúde e segurança no trabalho quando não respeitados, podem gerar acidentes, trazendo prejuízos aos Empregadores e Empregados.

Autor: Leandro Rodrigues de Barros do Vale                                                                                   
Formação: Técnico de Segurança do Trabalho e Bacharel em Administração.
Cursos Extracurriculares:  Auditor Interno ISO 14001, Auditor Interno OHSAS 18001, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviço em Eletricidades, Instrutor de NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis e Brigada de Incêndio.


Veja também:

Avaliação do colaborador para treinamentos

Integração


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